Reflexão da semana 28 e 29/3

Quem sou eu? Nessa sociedade lobotomizada, opinião/ignorância: redes, sistema, Igreja/igrejas, jogos de guerra, polarização, violência, ruídos dentro e fora… Somos bonecos? Fragmentos manipulados, abafados, enterrados dentro de um sistema que nos aniquila, nos despotencializa, nos consome, consome o nosso tempo ócio criativo. Melhor fosse se estivéssemos esperando Godot. \”A ciência física sabe muito acerca de como fazer, mas pouco de o que ou por que fazer\”. Não precisamos de bomba atômica, nem de copos plásticos. Quem sou eu? Sejamos genuínos e honestos conosco: com os nossos pensamentos, com as nossas ações e sensações. Estejamos conectados com nossa essência, com o que realmente importa. Para poder criar e não destruir: Torna-te quem tu és, a natureza como um todo. Quando se solta a flecha, algo acontece. Algo faz por você. Magia? Quase uma alquimia. Um experienciar, deixar ser para acontecer, entre o visível e o não visível, para além da nossa racionalidade, para além da nossa visão limitada e para todas as perspectivas. Coragem para desestabilizar. Estar passivo como ação de movimento de reciprocidade. Passivo, pulsante. Com as portas escancaradas para que algo fale através.

“Sabe, gente… É tanta coisa pra gente saber, o que cantar, como andar, onde ir, o que dizer, o que calar, a quem querer”. É sempre bom lembrar, que um copo vazio está cheio de ar. É sempre bom lembrar, que o ar sombrio de um rosto está cheio de um ar vazio. Vazio daquilo que no ar do copo, ocupa um lugar. É sempre bom lembrar, e guardar de cor, que o ar vazio de um rosto sombrio, está cheio de dor. É preciso aprender a só ser”.

Thaís Carvalho e Vinícius Franzolini