Agora aqui parando pra fazer algumas anotações, me vejo diante de um tanto de coisas de tantas coisas q me amplia q me expande deliciosamente para o aguçar da vida; já me sinto mais viva, mais inspirada e super animada a conhecer mais, a viver mais outras novas experiências, me sinto mais disposta a aceitar o ser infinito q verdadeiramente eu sou. Nisso tudo tem um sabor de estar realizando o sonho por tempos guardado de tomar conhecimento mais de perto de um trabalho desse nível de qualidade e primor com q o NAC oferece. Isso é maravilha, isso é como se sentir bem alimentado com alimentos de muita qualidade, sabendo q desses alimentos brotam sementes férteis, a mesa é farta e a fonte é abundante. Vida longa a tudo q prospera com amor!…no final dessa primeira semana, é incrível a sensação de q já se passou muito mais tempo, talvez porque dentro já aconteceu muito mais coisa do q normalmente caberia em uma semana…loko… me vejo revisitando obras como Café Muller, com outros olhos, sim, porém, impactante como sempre; estou reverberante do efeito dessas obras todas; Mesa Verde tb me impacta, mas de outro jeito, me chama mto atenção a técnica impecável, figurinos, coreografia, maquiagem, a beleza dos detalhes, a dramaticidade, as cores, as máscaras e a feliz união das linguagens do teatro e dança, assim como em Café Muller. Em Mesa Verde além de tudo de brilhante q traz o conjunto da obra, ainda o fato de se manter atual me faz pensar na consistência de uma obra como essa. Mas a Pina…acaba me tocando em lugares mais profundos, lugares q as palavras não alcançam, é muito forte, me impressiona muito o poder q uma obra como essa tem de me levar a lugares tão raros de serem acessados, é muito especial pra mim. Revisitando essa obra da Pina também observo o qto essa referência sempre esteve presente, de forma sutil, mas sempre presente em minhas manifestações artísticas e cênicas…notei e meditei sobre isso…em como nossas referências estão em nós e nem nos damos conta…é como o Cacá disse sobre qdo elegemos nossas referências altamente significativas, Pina Bausch está eleita por mim nessa categoria. Sigo refletindo e meditando sobre os caminhos de como desaprender para reaprender, ou q simplesmente isso em se torne tão natural a ponto de estar sempre disponível a novas experiências q me enriquecem e me renovam, isso me encanta; isso me é pertinente, diante do compromisso com a vida enquanto ser humano, e do compromisso com o mundo enquanto ser artístico, bem vindos os caminhos q me expandem e me fazem sentir melhor equipada e melhor preparada para a ação. Me sinto feliz e agradecida!