Reflexão da semana 25 e 26/4

Destacando passagens do texto da reflexão – texto objetivo esclarecedor:

“A confiança que se desenvolve no próprio talento nos cega a sensibilidade, devasta nossa fé, e tudo que resta é pura auto admiração que ecoa dentro de si e que retorna para o nada como sempre foi, um nada, e tudo não passa de uma jornada incessante e desgastante cheia de esforços, simplesmente cansativo demais. Não tem nada de errado em querer melhorar nossas perspectivas diante dos problemas para encontrar uma nova verdade em si mesmo, mas se deve saber que não se trata apenas depender somente de si, não devemos nos perder em ilusões mundanas que alimentam nosso egocentrismo, proficiência não é completude, é apenas uma afirmação do ego, e entender que por algum motivo maior do que a existência estamos fazendo parte desse mundo.”

“É preciso muita humildade para entender que existem alguns momentos da não ação, da espera, da imobilidade, de poder apenas admirar as coisas com os olhos que se vê, e permitir que o outro ou algo complete aquilo que se deixou inacabado, e deixar algo não dito para que o acaso complete a ideia. A ausência, o invisível, o verdadeiro vácuo simplesmente se encontra na reminiscência do silencio antes do som para que a imaginação preencha com aquilo que temos de mais precioso dentro de nossa potência, não se trata de passividade, mas de sim de disponibilidade, e de se entregar de corpo e alma e se tornar parte da obra, e assim o milagre de alegria acontece quando menos se percebe, é uma imensa responsabilidade não perder o prazer de viver nossas paixões, ainda mais quando se pode viver todas as existências além da própria por um instante e se surpreender com a vida, e quem sabe estar mais apto a praticar o bem e entender o mal que existe em nós, sem alguma pretensão de obter algo em troca.”

“Embora todos os seres nasçam dotados de uma sensibilidade que é muito mais vasta do que o alcance que nossa visão atinge, com uma definição de amor distintas uma das outras que precisa ser contemplada com uma generosidade de não definir as percepções de certo ou errado no conteúdo em contexto cultural e estético, não é uma pieguice água com açúcar, o amor não deve se prender á consumação e sempre estar aberto ao desapego e a mudança dos tempos e de conceitos…”